segunda-feira, 18 de abril de 2005

Ela era quase negra, morena muito escura. As maçãs pareciam mais claras que o resto do rosto, o nariz por exemplo. Usava um boné rosa-choque e uma camiseta vermelha desbotada. As calças eram pretas de um tecido que quase brilhava, os tênis eram brancos levemente sujos daquele asfalto quente das onze horas da manhã. Entregava papéis a quem abrisse o vidro. Poucos abriam.