domingo, 26 de novembro de 2006

Ao assistir a Globo há alguns dias atrás fui presenteado com o comercial da África, a "filha mais nova" de Nizan Guanaes. A inserção de uma propaganda corporativa em horário nobre, bem no centro das atenções dos noveleiros de plantão me leva a crer que o Brasil se fixa como membro da elite dos países em desenvolvimento.

Hoje se tem Gerdau, Petrobrás, Ipiranga, Votorantim, CSN, Cia. Vale do Rio Doce, Oderbrecht, Itaú e outras navegando por fora do mar de tributação absurda, politicagem e burocratização dos investimentos públicos em infra-estrutura. Com algum custo se vê a Indústria nacional sendo solidificada, conglomerados com participação nacional se fortalecendo, o país acompanhando ondas globais de fusões e aquisições, novas empresas nascendo e outras como Natura, O Boticário e Gol "erupcionando". E esse é o país que não consegue crescer. Sem dúvida precisa-se de investimentos em infra-estrutura e reformas urgentes (tributária e agrária).

O Governo já mata a fome dos flagelados pelas elites cegas, mas precisa nutrir o setor produtivo para incluir os excluídos.