domingo, 17 de dezembro de 2006

O artigo de Paulo Francis reafirma minha idéia de que dentro de 50 anos, quando, segundo previsão do governo britânico, todas as geleiras do Ártico estarão derretidas, teremos dúvidas relacionadas ao real sistema em que vivemos, será ele destruidor de si mesmo, como são todos os outros processos ou será realmente essa forte máquina que move a humanidade desde que Alexandre da Macedônia morreu? Sei que, como me disse Kasper dia desses sobre a escassez de água, o scotch não pode faltar.


"A desimportância da liberdade nos países capitalistas como os EUA é um tema freqüente, da melhor literatura marxista (que se faz, não acidentalmente, em nações capitalistas livres, EUA, Inglaterra, França e Bélgica) à propaganda stalinista, com a qual não perderei tempo. Os marxistas alegam que essa liberdade é contida dentro de certos limites, que não afetam o controle dos meios de produção e o chamado Governo Permanente (os grupos econômicos dominantes), que transcende partidos ou nuanças ideológicas (a referência aí é aos EUA, em que não existe força política organizada que vise a derrubar o sistema, havendo apenas diferenças de opinião quanto à maneira de administrá-lo). Liberdade também permitida, pois caso se torne ameaçadora, será cerceada. E, descendo a miúdos, se o jornal do capitalismo, depende obviamente deste para sobreviver (o que seria do New York Times sem anúncios), logicamente não vai propor destruí-lo."
http://www.paulofrancis.com/main/popups/artigos/a1.htm

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

diego, o francis escrevia besteira pacas; essa, por exemplo, sobre nyt/anunciantes:
o grande jornal tem muitos anunciantes porque é lido! quem decide em última instância é o leitor! se ele se mandar, tchau e bênção anunciantes! se não fosse lido não teria anunciantes, certo?
outra coisa: desde quando o nyt tem de fazer propaganda anti-capitalista? pra isso existe a imprensa de merda, ilegível, pé no saco, de esquerda - ou não existe? essa é uma diferença entre tantas que existem entre países de liberal-democracia e tabas totalitárias como cuba.

Ah! As liberdades sob o capitalismo são apenas formais! Até a hora que o babaca vai preso e o advogado entra com habeas corpus libertador. um abraço

carlos alberto pessôa, anÔnimo luso, isto é, que se identifica.

10:10 AM  
Blogger D. said...

Pessôa, liberdade é fumar dentro do cinema em Buenos Aires, it's about it for freedom.
Abraço.

11:17 AM  

Postar um comentário

<< Home