terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jazz é ciência e música clássica é filosofia

Com os traços da filosofia em nossa educação, entendemos o significado das coisas. Com a ciência entendemos como elas funcionam. A ciência produz coisas que ainda não sabemos para que a usaremos, mas um dia alguém tem uma brilhante ideia e para colocá-la em prática a ciência é necessária para fazê-la funcionar. Assim é com a música também.

Quando Beethoven, Mozart, Chopin e outros escreveram suas peças não imaginavam que durariam e influenciariam tanto. Dali saiu toda a base do que hoje chamamos de música contemporânea. Tudo que ouvimos só ouvimos porque existiu a música clássica que formou músicos, estilos e formas de tocar instrumentos de forma organizada unindo-se em um som.

Assim como os compositores da música clássica, no jazz Duke Ellington, Chet Baker, Art Blakey, Dave Brubeck e tantos gravaram músicas que hoje são a base de tudo que chamamos de música pop, contemporânea e por aí vai.

O melhor exemplo disso são as regravações de jazz mixadas. Dentre elas, Herbie Hancock que gravou na Blue Note "Cantaloupe Island" em 1964, o que daria a base para um sucesso da década de 90 do grupo Us3. Veja os vídeos nos links abaixo:



Jazz é ciência ou não é?