segunda-feira, 25 de abril de 2005

Leitura de um prefácio

Com a leitura do prefácio de No bosque da noite de Djurna Barnes, escrito por T.S. Eliot, penso.
O monólogo pode significar, se não bem pensado, indiferença ao outrém, a algum receptor. O monólogo desafiante busca falar de si, de outrém para si, ou para um espectador, leitor que torna-se indiferente. Daí a chatice de monólogos mal feitos.
Trazer quem ouve para "perto", para "si" é tarefa quase impossível, mas realizável com o estudo da base e razão do envolvimento e influência do emissor do monólogo. Daí a estrutura do personagem formada pode ser explicada como necessária e parte integrante do corpo do texto, da obra, ou oculta, dependendo do interesse ou enfoque de quem escreve.
T.S Eliot sobre as pessoas:
"Chegamos a um conhecimento delas através do efeito que têm umas sobre as outras, e através do que dizem umas às outras sobre as outras". (Cito porque achei um pensamento incrível e simples).

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Se existiam dúvidas. Agora não mais. Você será meu consultor (muito bem pago) das minhas próximas criações. Abraçô.

6:46 PM  

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