quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tunísia, mais um emergente?


Novas formas econômicas vêm se tornando visíveis, com derivações distintas. Com o momento de crise econômica global com efeitos previamente desconhecidos, mas agora mais claramente definidos como os de qualquer outra crise econômica já ocorrida, parece facilitar a vida dos economistas em sua missão de nos salvar do caos.


Como animais que somos, buscamos escapar desesperadamente do desconforto da incerteza sobre nossa existência, assim se torna clara a busca por algo novo no que se trata das relações sociais e econômicas, ou seja, como estabelecemos e conduzimos novos e antigos negócios.


Há anos se vê um movimento de empresas transferindo seus call-centers para países emergentes, o que é novidade são os pólos de conhecimento nascentes em países nada conhecidos como a Tunísia, o país mais aberto do Mundo Árabe, assim considerado pelo Fórum Econômico Mundial de 2008 ocorrido na África. A Tunísia vem demonstrar que algo completamente novo cresce, e leva empresas e governos de países "esquecidos" a inovarem conforme suas capacidades de investimento em educação, pesquisa e desenvolvimento, dessa forma, em pequenas doses, porém impactam com proporções variáveis em economias desenvolvidas, neste caso, a França, que perde investimentos de suas próprias empresas para países como esse que comumente tem mão-de-obra tão qualificada quanto, falando francês e bem mais barata.


Foto: Céu de Tunis, capital da Tunísia. Fonte: Wikipedia.