quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nelsinho e a venda de camisetas

Nelsinho Piquet e a Renault protagonizam no mundo esportivo um dos maiores escândalos de todos os tempos.

Lembro com saudade das vitórias do Senna quando tinha onze, doze anos. Logo depois da morte do nosso herói nacional veio Michael Schumacher, esse alemão não perdia uma corrida sequer. Não existia quem pudesse ganhar dele na Fórmula 1, isso durou quase uma década. A decepção da falta de um novo ídolo brasileiro nas pistas me fez perder totalmente o interesse pelas corridas nas manhãs de domingo, mas pensando bem: Ora, eu não sou nenhum especialista em esporte, mas um grande esportista não ganha absolutamente tudo e sempre.

Ontem um colega de trabalho me disse que na Fórmula 1 não existe exame anti-dopping. Uma boa teoria. Eu prefiro acreditar em trapaças mais toscas como a batida de Nelsinho encomendada por Briatore, e que o importante no fim das contas é vender camiseta e boné. O esporte é apenas o que faz o comércio girar. "Que vença o melhor" pode ser substituído por "Que venda o melhor", e quem tem mais carisma, vencerá e venderá. Lê-se David Beckham vendendo um montão de camisetas com seu sobrenome bordado na camisa, muito pelo desempenho sexual, mas jogar bola, nada.