segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Como o Cinema pode ensinar a superar uma crise


Os últimos meses têm sido especialmente difíceis para otimistas como eu. Em termos políticos o cenário não era tão sombrio há tempos no Brasil, o Governo briga com todos e mostra seus pontos fracos, está exposto com uma grande ferida aberta. Em termos econômicos, o Mundo não vai bem desde 2008 e parece que aqui e agora vivemos uma ressaca da tomada de crédito excessiva dos últimos anos. Precisamos ajustar as contas.
Existe muito pessimismo, porém as empresas precisam continuar a operar e a crescer. Nesse cenário, o que fazer primeiro? Tenho pensado muito nisso, e pensei que três filmes em especial parecem formar uma linha de raciocínio, são soluções que não falham nem mesmo em situações caóticas como uma guerra, uma ditadura ou uma baita depressão, emocional mesmo, de outrora lideres de sucesso.
1.       Bastardos Inglórios
Forme um time que possa enfrentar a situação mais difícil possível. Esse time não precisa, nem deve ser (em minha opinião), somente de talentos excepcionais, precisa de gente multifuncional e com habilidades complementares. Segue cena especial do filme, mas assista a ele todo e faça sua interpretação para o time que sua empresa precisa baseado no esquadrão formado pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt).
2.       NO
Invista em marketing. Um empresário do segmento digital me disse esses dias que fez uma pesquisa simples entre seus clientes mais bem sucedidos em vendas e concluiu que para cada R$ 100,00 faturados, R$ 10,00 eram gastos com marketing. Propaganda ainda é a alma do negócio, mas mais importante que isso é atingir seu público-alvo, não os que já lhe compram, mas os que precisam comprar a partir de agora por causa da crise. Marketing não é só falar de algo, é convencer, faz parte da venda. Esse filme mostra essa ideia de forma singela, segue trailer.
3.       Chef
Um ex-chefe meu dizia que quando as coisas não iam bem comigo no trabalho, eu deveria “voltar ao básico” (back to basics – ele dizia). Quando a moral da empresa é abalada pela crise, os lideres tendem a se sentirem cansados e estressados, mesmo que saibam que os problemas não são sua culpa, mas as soluções serão sempre de sua responsabilidade. Para isso, precisa-se resgatar aquela ladainha do “por que estamos aqui?”, quase existencial, mas que trará de volta a força que fez o negócio nascer, crescer e chegar até aqui. Lembrar-se de nossas habilidades mais básicas pode trazer de volta coisas boas e o melhor, faz a empresa renascer com as ideias que a fizeram começar.

O resto é como diz Woody Allen “Noventa por cento do sucesso baseia-se simplesmente em insistir”. Repita.

Foto: Universal Studios (http://www.universalstudiosentertainment.com/inglourious-basterds/)