terça-feira, 30 de maio de 2006

Hoje acordei com uma vontade imensa
De perguntar ao Marcola se o crime não compensa

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Poeminha ecologicamente engajado de 26 de maio de 2006

Amigo rico do carro zero
Quando todo petróleo acabar
(Que demore, eu espero)
Nem terá ônibus para andar

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Segredo de 25 de maio de 2006

Não respondem à esse mistério forçado
Esforçado de tanto segredo
Que horror seria se fosse apenas dado
Um dia em que se passou medo

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Mais desgraçados que nossas vontades

Estou intrigado pela ganância louca de publicações sobre os ataques insurgentes urbanos em São Paulo.
O que me assusta, além do medo que sinto ao pensar em São Paulo, é a forma como somos atingidos por uma onda que inunda tudo e todos de horror sem pestanejar. Há dias a cidade de São Paulo tem pesadelos, as pessoas morrem de medo, vândalos destróem bancos, quebram ônibus, fazem todo o tipo de bagunça e eu, bestificado, morro de medo, muito medo.
Eu nunca morei em algum desses lugares certa vez assolados por etas, alcaedas, neonazis, gases sarins e et cetera. Mas duvido, com a mesma paixão do medo paulistano, que tenha sido algo tão propagado como aconteceu no Brasil. Mais uma vez a opinião pública supervalorizou os fatos, tornou o pânico em endemia e maltratou a si mesmo por tanta bobagem dita.
E esta é mais uma bobagem.