sábado, 22 de abril de 2006

Enviado: Quarta, 12 de Abril, 2006 14:15
EU:
Millôr, ao me inscrever para receber seu boletim, inseri minha idade, mas não tem lugar para inserir a data de nascimento. Como fará Neder para saber da mudança de minha idade? Abração.

Enviado: Quinta, 20/04/2006 20:18
ÊLLE:
Explica pra ele, Godoy. Contando os dias, contando os anos? Ou as décadas? Com o progresso da ciência daqui a pouco contaremos centúrias. Abrassão.Millôr

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Varig

Quando eu me acho ridículo e ouço alguém rir, acho que estão caçoando de mim.
Acabei de ver um avião da Varig dando um rasante, logo fiquei morrendo de medo.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Carbono 14 de 13 de abril de 2006

Banana com carbureto
Carro com carburador
Corpo carbonizado
Emissão de gás carbônico
Nota fiscal sem papel carbono
Celulite versus carboxiterapia


Comer
Dirigir
Encontrar em Bagdá
Desodorante spray
R$ 180,00
Tá na revista

- Não, isso não tem nada a ver!
- Pois não?
- Espaguete à carbonara e um buraco na camada de ozônio, por favor.

terça-feira, 11 de abril de 2006

À nossa crítica de arte

Não sou o que mais sabe de arte. Sim, isso é uma defesa, e prévia, pois evito, recuso e me insensibilizo a qualquer crítica a esta. Também não sou quem mais sabe de crítica, só sei que os que críticos, por mais saberem de arte (!) são todos, sempre, chatos, redundantes e idênticos. E que nós, brasileiros, achamos que porque vimos ou ouvimos, sempre emitimos opiniões válidas. Macacos me mordam (literalmente)!
Ao ler a Folha de São Paulo de hoje, me deparei com a “intervenção urbana” de Lourival Batista. “Varal” é constituído de um varal de 30 metros esticado no meio do Parque do Ibirapuera em São Paulo. As reações dos transeuntes culpam os mendigos, recriminam a segurança municipal, desclassificam a peça com “não acho que isso seja arte”. O grande problema do brasileiro, como insisto há algum tempo, é essa mania de achar que pode opinar sobre tudo. Quem é esse monte de gente que acha que pode falar alguma coisa? Claro que estou nesse bolo, mas não fico me metendo à besta.
É insuportável essa mania de querer opinar sobre tudo. Como animais selvagens, e coitados dos animais, nos rebelamos aos montes para “fazer crítica de arte”, tem coisa mais primitiva e ignorante que isso? O pior é que tem. Acharmos que estamos fazendo crítica de arte e sabemos de alguma coisa ao falar qualquer coisa sobre coisa nenhuma. Crítica de arte feita pela mocinha que outrora pediu para a mãe fazer a tarefa de casa da matéria de educação artística na escolinha, acha que música clássica é frescura e não entende nem um varal estendido em pleno parque da cidade com o título escancarado de “INTERVENÇÃO URBANA”.
E tem todos os dias, é só abrir o jornal, todo jornaleco tem seu caderno de cultura e dentro tem alguém chamado de crítico de arte que fala de cinema num dia, teatro no outro e música depois, e se der tempo de artes plásticas também. Sabe de tudo um pouco, mas não gosta de nada. Um dia desses abri um jornal de uma cidade perto de Curitiba e li sobre um filme qualquer o seguinte: “Filme sem luz e deixa a desejar na hora H”. Dispenso comentar.
Quem fala qualquer coisa, vira qualquer coisa.

sábado, 1 de abril de 2006

O pior do psiquiatra é a sala de espera.