quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Que lindeza de crise

A crise, ah a crise, que beleza de crise!
E um fala uma besteira daqui, outro fala uma asneira dali e tudo acontece sem o menor sentido, nada se compara com o que já aconteceu, sendo que tudo isso já aconteceu várias vezes por motivos diferentes com os mesmíssimos efeitos. O pavor, a correria, a insegurança. Que beleza há nesse pânico engravatado e nova-iorquino.
Ontem à tarde tive num antiquário no Ahú e o dono “muito moderno isso de Bolsa”. Eu sinto que o mundo está sacudo, tanta crise igual! É tudo sempre igual: o bolo cresce, cresce, explode, tem a crise, uns quebram, outros compram os que quebram, o governo cria uma nova política, no máximo um ou outro regulamento, todo mundo se protege e o bolo começa a crescer de novo.
Eu já vi muitas e entendi poucas, essa última é a primeira que consigo analisar de forma mais fina, na próxima eu entendo um pouquinho melhor ainda.
Extremamente complexo e ao mesmo tempo retardatário de si mesmo, pois tem uma mecânica muito semelhante mesmo com tantos avanços em sua dinâmica como um todo.
A Bolsa é uma boa opção de investimento, sempre foi e sempre será, só é preciso ter a clara noção é que a crise vem, mas vai e do jeito que vai, vem. Como uma onda no mar.